quinta-feira, 5 de junho de 2014

Os ciclistas e a tal educação para o trânsito...


Segundo o Código de Trânsito:
Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
(…)
II – planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e segurança de ciclistas.
Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.
A educação para o trânsito tem como principal objetivo corroborar com a preservação da vida, e não apenas em limitar e impor regras de circulação. E para que se tenha êxito é primordial o envolvimento de todos, a família e a escola tem papel determinante na formação de indivíduos educados  e comprometidos com a segurança no trânsito.  Na década de 90 em Ubatuba, na administração de Paulo Ramos de Oliveira, houve o primeiro movimento de Educação para o Trânsito, assim como as primeiras ciclovias.

Praticamente todas as faixas de bicicleta feita foi no nosso governo, a primeira foi a do Pé da Serra até o Trevo. Depois vieram as outras, inclusive a da Avenida Iperoig  e 9 de julho, além do Saco da Ribeira -  Perequê Mirim, da Divisa até a Vila Mariana Teixeira  e a  da praia do Perequê Açu. Deixamos projetada outra, que seria a ligação do trevo do Centro a Praia Grande, passando pela Estufa, está nunca saiu do papel, foi esquecida pelos prefeitos que me sucederam. A Estufa até hoje merece uma ciclovia, entre outras coisas. Construímos mais de 22 km de ciclovia em Ubatuba, afirma o ex-prefeito Paulo Ramos de Oliveira.
O Município, em parceria com órgãos estaduais e Federais, deve investir em Segurança e Educação para o Trânsito. Através da elaboração e desenvolvimento de programas e campanhas educativas de trânsito, de fiscalização e aplicação das multas cabíveis, deve conscientizar condutores e pedestres para o comportamento adequado no trânsito, além de propor e realizar estudos e diagnósticos visando subsidiar a elaboração de programas e projetos de educação para o trânsito.
Um estudo  indicou a ciclovia do Ipiranguinha, como foi chamada, como a  mais usada na história do Estado. Na época, o índice de acidentes com morte era elevado, considerando o número de habitantes da cidade. Cada residência possuía em média 4 bicicletas, e foi baseado num estudo que realizamos, que comprovou ser a bicicleta o meio de transporte mais utilizado pelos moradores, que iniciamos o projeto de ciclovias em Ubatuba, concluiu Paulo Ramos.
 É incontestável que para conviver harmoniosamente, pedestres, ciclistas, motociclistas e  motoristas, deve haver educação para o trânsito, tolerância, respeito a vida e ao próximo, aliados a vias públicas adequadas, com sinalização, fiscalização, aplicação de multas e apreensão de bicicletas, motos e veículos que descumpram as regras estabelecidas no Código de Trânsito.
O futuro está nas escolas, para tanto, é fundamental o envolvimento de pais, professores, alunos e órgãos responsáveis que devem adotar campanhas educativas com o objetivo de melhorar o trânsito de nossa cidade.

Claudia Paschoal