domingo, 22 de março de 2015

Água, sinônimo de vida



Água é vida! Não é possível vida sem água, isto é sabido, mas  o que tem sido feito, mundialmente, para que não falte água potável?  Ainda hoje, 748 milhões de pessoas passam sede no mundo.  É verdade que outros 2,3 milhões passaram a ter acesso a água  nos últimos 25 anos. Os desafios para os próximos anos são investimentos em:  planejamento e tecnologia,  reuso de água, recuperação de áreas degradadas,  tratamento de esgoto que possibilite a diminuição da poluição dos rios e mananciais.
Como solucionar?  Planejando.
Para o advogado, Délcio Sato, o planejamento é fundamental, é preciso compreender a situação atual e prever as necessidades futuras em função das tendências minimizando os impactos negativos e organizar ações que possam conciliar crescimento e desenvolvimento com a necessidade de proteger o meio ambiente.
Pode-se mencionar a recuperação de áreas degradadas como um dos temas principais em gestão de recursos hídricos, devido ao grande impacto que o desmatamento tem na quantidade e qualidade da água.
Na região do Litoral Norte, a proximidade da Serra do Mar com o Atlântico e a intensidade da insolação são condições que favorecem a alta pluviosidade quando comparada as áreas do interior do Estado, mas existem desafios como:  uma melhor gestão da população flutuante, ações de conservação do meio ambiente e ordenamento espacial adequado.
O Litoral Norte sofre com a falta d’água, principalmente, durante a alta temporada de verão, que atrai milhares de pessoas para região.  “Só se dá valor a água quando ela falta. Não podemos pensar na água só quando nossas torneiras estão secas, devemos tomar medidas que garantam água de qualidade para toda a população. E ações como evitar o desperdício, recuperar áreas degradadas, adotar o reuso de água e praticar o uso consciente, competem a cada um de nós, somos todos responsáveis”,   afirma Sato.
“Hoje é o Dia Mundial da Água, devemos investir em educação ambiental, na capacitação que é estratégia fundamental. Acredito que a educação ambiental pode promover o desenvolvimento sustentável contando com a participação da comunidade na tomada de decisões, essa ação é a garantia da continuidade de qualquer planejamento”, concluiu Sato.
Claudia Paschoal