Água é vida! Não é possível vida
sem água, isto é sabido, mas o que tem
sido feito, mundialmente, para que não falte água potável? Ainda hoje, 748 milhões de pessoas passam
sede no mundo. É verdade que outros 2,3
milhões passaram a ter acesso a água nos
últimos 25 anos. Os desafios para os próximos anos são investimentos em: planejamento e tecnologia, reuso de água, recuperação de áreas
degradadas, tratamento de esgoto que
possibilite a diminuição da poluição dos rios e mananciais.
Como solucionar? Planejando.
Para o advogado, Délcio Sato, o
planejamento é fundamental, é preciso compreender a situação atual e prever as
necessidades futuras em função das tendências minimizando os impactos negativos
e organizar ações que possam conciliar crescimento e desenvolvimento com a
necessidade de proteger o meio ambiente.
Pode-se mencionar a recuperação
de áreas degradadas como um dos temas principais em gestão de recursos hídricos,
devido ao grande impacto que o desmatamento tem na quantidade e qualidade da água.
Na região do Litoral Norte, a
proximidade da Serra do Mar com o Atlântico e a intensidade da insolação são
condições que favorecem a alta pluviosidade quando comparada as áreas do
interior do Estado, mas existem desafios como: uma melhor gestão da população flutuante,
ações de conservação do meio ambiente e ordenamento espacial adequado.
O Litoral Norte sofre com a falta
d’água, principalmente, durante a alta temporada de verão, que atrai milhares
de pessoas para região. “Só se dá valor
a água quando ela falta. Não podemos pensar na água só quando nossas torneiras
estão secas, devemos tomar medidas que garantam água de qualidade para toda a
população. E ações como evitar o desperdício, recuperar áreas degradadas,
adotar o reuso de água e praticar o uso consciente, competem a cada um de nós,
somos todos responsáveis”, afirma Sato.
“Hoje é o Dia Mundial da Água,
devemos investir em educação ambiental, na capacitação que é estratégia
fundamental. Acredito que a educação ambiental pode promover o desenvolvimento
sustentável contando com a participação da comunidade na tomada de decisões,
essa ação é a garantia da continuidade de qualquer planejamento”, concluiu
Sato.
Claudia Paschoal